O debate em torno da maternidade
de substituição, em que embriões resultantes de fecundação in vitro são implantados no útero de uma mulher externa ao casal,
tem suscitado grande controvérsia.
Na opinião do Prof. Pinto Machado
e outros eticistas, “a maternidade de substituição não é eticamente
admissível”, “porque instrumentaliza a gravidez, que passa a ter sentido
comercial, e porque coarta radicalmente os laços íntimos de comunicação entre a
gestante e o feto”.
J.
Pinto Machado. Problemas éticos relativos à reprodução / procriação medicamente
assistida. In Archer L, Biscaia J, Osswald, Renaud M (Coord). Novos Desafios à
Bioética. Porto Editora, 2001, pp. 98-109.
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