28/02/11

EXCESSO DE VELOCIDADE



Em 1989 o Hélder teve um acidente causado por excesso de velocidade.
 
Quanto mais depressa, mais devagar.

A próxima vez que conduzir depressa, lembre-se do Hélder!

14/02/11

PRÍNCIPES DO NADA: REPORTAGEM SOBRE CABO VERDE

Cabo Verde é uma das raras histórias de sucesso, no continente africano, de um país que irá cumprir os Objetivos do Desenvolvimento do Milénio dentro do prazo previsto. Mesmo assim, há ainda muito que fazer, como nos dá conta a resportagem seguinte.


11/02/11

CARTA DOS DIREITOS E DEVERES DO DOENTE

Comemora-se hoje o Dia Mundial do Doente, pelo que me parece oportuno divulgar este importante documento.

DIREITOS

1. O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana;
2. O doente tem direito ao respeito pelas suas convicções culturais, filosóficas e religiosas;
3. O doente tem direito a receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no âmbito dos cuidados preventivos, curativos, de reabilitação e terminais;
4. O doente tem direito à prestação de cuidados continuados;
5. O doente tem direito a ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas competências e níveis de cuidados;
6. O doente tem direito a ser informado sobre a sua situação de saúde;
7. O doente tem o direito de obter uma segunda opinião sobre a sua situação de saúde;
8. O doente tem direito a dar ou recusar o seu consentimento, antes de qualquer ato médico ou participação em investigação ou ensino clínico;
9. O doente tem direito à confidencialidade de toda a informação clínica e elementos identificativos que lhe respeitam;
10. O doente tem direito de acesso aos dados registados no seu processo clínico;
11. O doente tem direito à privacidade na prestação de todo e qualquer ato médico;
12. O doente tem direito, por si ou por quem o represente, a apresentar sugestões e reclamações.

DEVERES

1. O doente tem o dever de zelar pelo seu estado de saúde. Isto significa que deve procurar garantir o mais completo restabelecimento e também participar na promoção da própria saúde e da comunidade em que vive;
2. O doente tem o dever de fornecer aos profissionais de saúde todas as informações necessárias para a obtenção de um correto diagnóstico e adequado tratamento;
3. O doente tem o dever de respeitar os direitos dos outros doentes;
4. O doente tem o dever de colaborar com os profissionais de saúde, respeitando as indicações que lhe são recomendadas e, por si, livremente aceites;
5. O doente tem o dever de respeitar as regras de funcionamento dos serviços de saúde;
6. O doente tem o dever de utilizar os serviços de saúde de forma apropriada e de colaborar ativamente na redução de gastos desnecessários.

04/02/11

Seven Habits (to Break) of Highly Effective People

GEORGE T. GRIFFING, MD

During these tough financial times, many people feel they have to push themselves to unhealthy levels in order to succeed. But high-pressure jobs and long hours take a real toll on their immediate and future health. Whether running for president, moving up the corporate ladder, or juggling the family's activities, success may come at a hefty cost.
The 7 worst habits of these workaholics include:

1. Forgetting to relax: Some stress can be good because it keeps you alert and motivated; too much stress, however, will take its toll on your body.
2. Eating on the go: Who has time to sit down for a healthy lunch? But beware of frozen meals, fast, and processed food that can be high in sodium, calories, and fat.
3. Putting off sleep for work: Lack of sleep can cause irritability, difficulty concentrating, memory problems, poor judgment, and obesity.
4. Not making time for exercise: Humans were not designed to sit at desks for 8 hours a day. Exercise has been shown to reduce the risk for nearly every major disease and to help fight anxiety and depression.
5. Working when sick: 3 common-sense reasons to stay home: avoid spreading the infection, you'll be less productive, and you need your rest to get better.
6. Drinking (too much): Moderate alcohol consumption has some proven health benefits, but excessive drinking can lead to alcoholism, liver disease, and some forms of cancer.
7. Skipping annual medical checkups: Depending on age, family history, and lifestyle, a comprehensive medical checkup and special screenings is recommended every 1 to 5 years.

02/02/11

O QUE É O ESTADO VEGETATIVO PERSISTENTE?

O estado vegetativo persistente (EVP) é diagnosticado com base em critérios clínicos, ou seja, não é necessário recorrer a nenhum exame imagiológico ou de outra natureza. De acordo com a “Multi-Society Task Force on Persistent Vegetative State” (1994), os critérios para o diagnóstico do EVP incluem os seguintes:
a) Ausência da capacidade de reconhecimento de si próprio e do ambiente, e incapacidade de interação com os outros;
b) Inexistência de respostas comportamentais voluntárias, sustentadas e reprodutíveis, a estímulos visuais, auditivos, tácteis ou dolorosos;
c) Ausência de compreensão da linguagem verbal ou corporal;
d) Estados de vigília intermitentes, manifestados pela presença de ciclos de vigília-sono;
e) Preservação das funções hipotalâmica e do sistema nervoso autónomo;
f) Incontinência dos esfíncteres;
g) Preservação variável dos reflexos dependentes do tronco cerebral e espinais.

Como refere o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, de Portugal (CNECV 10/95), «O estado vegetativo persistente é caracterizado por um doente ter algum grau de consciência, ter autonomia respiratória, mas não exibir as características da personalidade (vontade, linguagem, decisão, etc.), isto é, está ‘awake but not aware’.» Na opinião do Prof. John Wyatt (1998), «there is something going on in there, but there seems to be no way to communicate, to access the experience of the individual.»

Os doentes em EVP têm padrões relativamente normais de vigília e de sono, podem abrir os olhos, respirar e deglutir espontaneamente e inclusive ter reações de sobressalto perante ruídos fortes, mas perderam de forma temporária ou permanente a capacidade de pensarem e de agirem conscientemente. A maioria têm reflexos anormalmente exagerados, bem como rigidez e movimentos espásticos dos membros. Pode também ser registada atividade eléctrica no eletroencefalograma.
 
Apesar da gravidade dos casos de EVP, muitos doentes podem efetuar movimentos descoordenados dos membros e ocasionalmente podem sorrir, chorar ou mesmo gritar. Contudo, não existe qualquer reconhecimento psicológico por detrás destas atividades motoras.

Um dos aspetos mais notórios do EVP é a incapacidade destes doentes se alimentarem por si próprios. Embora alguns apresentem o reflexo de deglutição, se lhes forem colocadas substâncias sólidas ou líquidas na boca, a tentativa de alimentá-los deste modo seria extremamente morosa e arriscada, pelo perigo de poder ocasionar pneumonia de aspiração. Por esta razão, os doentes em EVP são habitualmente alimentados através de sondas nasogástricas ou de gastrostomia, estas últimas inseridas através da parede abdominal.

Infelizmente, o EVP é uma entidade clínica de mau prognóstico, principalmente quando existe uma doença grave associada, como é o caso das doenças oncológicas.