"Acaso sou um político, sou insidioso, sou um Maquiavel?"
William Shakespeare in As Alegres Comadres de Windsor
As brutais medidas de austeridade anunciadas ontem pelo Ministro das Finanças irão certamente contribuir para a falta de esperança dos portugueses na competência do atual governo, após um período inicial de grande expectativa no rescaldo dos desmandos socráticos. A solução encontrada pelos sucessivos governos para combater o défice orçamental tem sido o aperto fiscal dos contribuintes, sobretudo de quem trabalha e paga os seus impostos, em vez de proporem medidas firmes de redução dos gastos obscenos do Estado e de combate à corrupção e evasão fiscal.
William Shakespeare in As Alegres Comadres de Windsor
As brutais medidas de austeridade anunciadas ontem pelo Ministro das Finanças irão certamente contribuir para a falta de esperança dos portugueses na competência do atual governo, após um período inicial de grande expectativa no rescaldo dos desmandos socráticos. A solução encontrada pelos sucessivos governos para combater o défice orçamental tem sido o aperto fiscal dos contribuintes, sobretudo de quem trabalha e paga os seus impostos, em vez de proporem medidas firmes de redução dos gastos obscenos do Estado e de combate à corrupção e evasão fiscal.
Há algumas semanas atrás
participei como preletor num colóquio onde também interveio um conhecido
político, com importantes responsabilidades parlamentares, por quem nutria
alguma simpatia. Qual não foi o meu espanto quando esse reputado indivíduo
defendeu despudoradamente a “proposta” do florentino Nicolau Maquiavel (1469-1527)
no seu livro O Príncipe, de uma política
sem ética e sem valores.
Com políticos destes, não antevejo
melhores tempos.
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