São cuidados prestados a doentes
em situação de intenso sofrimento decorrente de doença incurável em fase
avançada e rapidamente progressiva. O objetivo consiste em promover, tanto
quanto possível e até ao fim, o seu bem-estar e qualidade de vida.
Os cuidados paliativos são
cuidados ativos, coordenados e globais, que incluem o apoio à família,
prestados por equipas multidisciplinares, em
internamento ou no domicílio. Estes cuidados têm como
componentes essenciais o alívio dos sintomas, o apoio psicológico, espiritual e
emocional do doente, o apoio à família e o apoio durante o luto.
Os cuidados paliativos não são
determinados pelo diagnóstico das doenças, mas pela situação e pelas
necessidades do paciente. No entanto, doenças como o cancro, a sida, doenças
neurológicas graves e rapidamente progressivas implicam frequentemente a
necessidade deste tipo de cuidados.
Os cuidados paliativos dirigem-se
prioritariamente à fase final da vida, mas não se destinam, apenas, aos doentes
moribundos. Muitos doentes necessitam de ser acompanhados durante semanas,
meses ou mesmo anos antes da morte.
Os cuidados paliativos
proporcionam aos doentes que vão morrer a possibilidade de receberem cuidados
num ambiente apropriado, que promova a proteção da dignidade do paciente
incurável na fase final da vida.
Fonte: Direção-Geral da Saúde
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