Em Portugal a taxa de mortalidade infantil é reduzida (<2,5/1000 nados vivos), à semelhança de muitas nações dos continentes europeu e americano. No entanto, em imensos países de África e Ásia continua a ser muito alta (>70/1000), como revela o mapa seguinte. A redução da mortalidade infantil é um dos Objetivos do Desenvolvimento do Milénio.
30/01/12
11/01/12
CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE
A claudicação intermitente de um ou dos dois membros inferiores é uma dor muito característica, que traduz habitualmente uma doença arterial obstrutiva. Surge geralmente na barriga da perna após o esforço, por exemplo depois de uma caminhada, e desaparece ao fim de 1-3 minutos quando o exercício é interrompido.
Esta dor, quase sempre intensa, resulta da diminuição da irrigação dos músculos do membro devido à doença arterial. É uma dor reprodutível, ou seja, surge habitualmente após ser percorrida a mesma distância, embora se o esforço for mais intenso (subir escadas, correr), se manifeste mais cedo e possa ser mais forte.
Um dos principais factores responsáveis pela doença arterial oclusiva dos membros inferiores é o consumo de tabaco, sendo a claudicação intermitente uma das primeiras manifestações desta doença. Outros dos factores de risco da doença arterial periférica são a idade avançada, a existência de diabetes mellitus, hipertensão arterial ou níveis elevados de colesterol no sangue.
O tratamento da doença arterial periférica, numa fase inicial, inclui deixar de fumar, controlar a diabetes, a tensão arterial e os níveis de colesterol, mediante dieta, medicação e instituição de um programa de exercício físico diário.
O tratamento mais eficaz e definitivo da claudicação intermitente é cirúrgico, mas devido aos riscos da intervenção deverá ser reservado para as situações em que a claudicação comprometa significativamente a realização do trabalho ou de outras actividades físicas importantes para o paciente.
A presença de dor mesmo em repouso, principalmente nos dedos dos pés, que aumenta de intensidade durante a noite ou quando se está deitado e melhora quando se está em pé, ulceração ou gangrena, são alguns dos sinais que traduzem maior gravidade e requerem observação médica urgente.
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CIRURGIA VASCULAR,
DIABETES
09/01/12
POEMA DE T. S. ELIOT
A Águia se ergue nos confins do Céu.
O Caçador com seus cães persegue-lhe o circuito.
Ó perpétua revolução de estrelas configuradas,
Ó perpétua recorrência de determinadas estações.
Ó mundo de outono e primavera, nascimento e morte!
O ciclo interminável da ideia e da ação,
Invenção perene, perpétua experiência,
Traz a noção do movimento, mas não a do repouso;
A ciência da fala, mas não a do silêncio;
A ciência das palavras, e a ignorância da Palavra.
Mais próximos da morte, e não mais perto de Deus.
Onde está a Vida que perdemos a viver?
Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?
Onde está o conhecimento que perdemos na informação?
Os ciclos do Céu em vinte séculos
Nos afastam de Deus e nos acercam do Pó.
O perpetual revolution of configured stars,
O perpetual recurrence of determined seasons,
O world of spring and autumn, birth and dying!
The endless cycle of idea and action,
Endless invention, endless experiment,
Brings knowledge of motion, but not of stillness;
Knowledge of speech, but not of silence;
Knowledge of words, but not of the Word.
All our knowledge brings us nearer to our ignorance,
All our ignorance brings us nearer to death,
But nearness to death no nearer to God.
Where is the Life we have lost in living ?
Where is the wisdom we have lost in knowledge?
Where is the knowledge we have lost in information?
The cycles of Heaven in twenty centuries
Bring us farther from God and nearer to the Dust.
T. S. Eliot (1888-1965)
O Caçador com seus cães persegue-lhe o circuito.
Ó perpétua revolução de estrelas configuradas,
Ó perpétua recorrência de determinadas estações.
Ó mundo de outono e primavera, nascimento e morte!
O ciclo interminável da ideia e da ação,
Invenção perene, perpétua experiência,
Traz a noção do movimento, mas não a do repouso;
A ciência da fala, mas não a do silêncio;
A ciência das palavras, e a ignorância da Palavra.
Todo o nosso saber nos aproxima de nossa ignorância,
Toda a nossa ignorância nos acerca da morte,Mais próximos da morte, e não mais perto de Deus.
Onde está a Vida que perdemos a viver?
Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?
Onde está o conhecimento que perdemos na informação?
Os ciclos do Céu em vinte séculos
Nos afastam de Deus e nos acercam do Pó.
[ENGLISH]
The Eagle soars in the summit of Heaven.
The Hunter with his dogs pursues his circuit.O perpetual revolution of configured stars,
O perpetual recurrence of determined seasons,
O world of spring and autumn, birth and dying!
The endless cycle of idea and action,
Endless invention, endless experiment,
Brings knowledge of motion, but not of stillness;
Knowledge of speech, but not of silence;
Knowledge of words, but not of the Word.
All our knowledge brings us nearer to our ignorance,
All our ignorance brings us nearer to death,
But nearness to death no nearer to God.
Where is the Life we have lost in living ?
Where is the wisdom we have lost in knowledge?
Where is the knowledge we have lost in information?
The cycles of Heaven in twenty centuries
Bring us farther from God and nearer to the Dust.
T. S. Eliot (1888-1965)
02/01/12
TELEMÓVEIS E RISCO DE CANCRO
Um dos maiores receios dos utilizadores de telemóvel é a radiação que emitem potenciar o desenvolvimento de tumores malignos, principalmente no cérebro. Num estudo dinamarquês publicado em Outubro passado no British Medical Journal, não foi encontrada nenhuma relação causal entre o uso de telemóveis e o cancro cerebral (pode ler o artigo aqui).
Apesar desta conclusão, parece-me prudente ter em conta as recomendações da Organização Mundial de Saúde, que considera que as radiações electromagnéticas produzidas pelos telemóveis são “potencialmente carcinogénicas para os seres humanos”, como refere também o vídeo seguinte.
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